Grupo Guerreiros do Quilombo promove batizado e graduação de capoeiristas em Caxias

Por Mano Santos

Mestres, contramestres, calouros e graduados capoeiristas de Caxias e dos municípios de Codó, Bacabal, Aldeias Altas, São Luís e até mesmo de Teresina (PI), participaram no sábado (22), no centro de Cultura em Caxias, do 11ª batizado e troca de cordas do “Guerreiros do Quilombo”. O evento faz parte também do 21º aniversário de fundação do grupo.
O batizado é uma festa de integração do calouro, é sua estréia na roda de capoeira. Neste caso, os Guerreiros do Quilombo deram boas vindas a 40 novos capoeiristas.  Já a consagração dos capoeiristas mais experientes é marcada pela conquista de novas cordas, que a cada graduação, sinalizam a evolução e o empenho de cada jogador.
O cordel define a posição do capoeirista dentro da roda e a responsabilidade que ele assume perante os demais jogadores.  No sábado, foram mais 4 integrantes do “Guerreiros do Quilombo” a mudar de faixa.
 “Nosso maior objetivo com a capoeira, é poder ocupar o tempo da criançada e dos jovens, não deixando eles nas ruas fazendo coisa errada. Tentamos utilizar da capoeira como esporte, cultura, educação, cidadania e respeito, inclusive entre as hierarquias. Este é um fator necessário nos dias de hoje”, disse mestre Zumby, professor e coordenador do Grupo Guerreiros do Quilombo em Caxias.

Histórico do grupo
O “Guerreiros do Quilombo” foi fundado em 1990 em Caxias pelo Contramestre Zumby. Com grande objetivo de reunir o maior número de adeptos do esporte, o grupo hoje está na sua terceira geração e conta com mais de 150 alunos. Desempenha projetos sociais em vários bairros da cidade, atendendo inúmeras crianças com a Capoeira, como recreação. Tem sua matriz situada no Centro de Cultura e conta com filiais nas cidades de Aldeias Altas, Eugênio Barros e Bacabal.

A Capoeira
Capoeira pode ser luta, dança, esporte, jogo, defesa pessoal, ginástica, folclore, arte, educação física, brincadeira, arte marcial, dentre outras definições. Berimbau, pandeiro, atabaque, reco-reco, agogô são os instrumentos usados para ritmar este bailado que era praticado, escondido, nas senzalas como uma brincadeira de Angola, e atualmente é uma manifestação da cultura brasileira, uma forma bonita e alegre de expressão física e intelectual que tem milhões de praticante País a fora.
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