Por Mano Santos
O "Outubro Rosa" foi encerrado nesta quinta-feira (27), em Caxias com a realização de uma caminhada. Alunos da rede municipal de ensino, comunidade em geral, mulheres e autoridades, percorreram as principais ruas do centro da cidade para alertar sobre a importância da prevenção no combate ao câncer de mama.
Com o tema “É Melhor Prevenir do Que Remediar”, o movimento teve como ponto de concentração final à Praça Pantheon, onde exercícios aeróbios e danças rítmicas foram desenvolvidos com os participantes.
Faixas e cartazes estampando o tema “Câncer de Mama” foram levados pelos participantes durante a caminhada. Além da Secretaria da Mulher, o grupo Mulheres em Ação, a ONG ANLUC – Amigos na Luta Contra o Câncer e a Secretaria de Ação Social tiveram participação ativa no evento.
O ultimo ato do “Outubro Rosa” de 2011 em Caxias, foi uma palestra sobre prevenção da doença, realizada no auditório da Prefeitura Municipal, logo após o encerramento da caminhada
Ana Lúcia Ximenes, Secretária Municipal da Mulher, estava visivelmente emocionada com o ato. “A caminhada serviu para conscientizar as mulheres a fazerem os exames prévios e procurar logo um médico, pois se termos medo do diagnóstico o tempo passa e mais difícil fica a cura”, ponderou.
Para a vereadora Thais Coutinho, uma das representantes do executivo na caminhada, as expectativas foram superadas. “Agora é dar continuidade à prevenção nas ações da Secretaria de Saúde, da Mulher e através de palestras nas escolas e associações, para que esse trabalho seja contínuo”, falou.
O Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos, vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo mais freqüente da doença no mundo, sendo o mais comum entre as mulheres. A estimativa de novos casos para 2011 ficou em 56.820.Se diagnosticado e tratado oportunamente, as perspectivas de cura são maiores
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