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| Presidente da Fifa, Gianni Infantino, estará à frente do Congresso da Fifa |
Redação Central, 10 jun (EFE).- O Conselho da Fifa aprovou neste domingo uma nova fórmula para calcular o ranking seleções, que é divulgado a cada mês, e que entrará em vigor após a Copa do Mundo da Rússia, dando mais importância às partidas das rodadas finais das competições e Eliminatórias do que aos jogos das fases de grupos e amistosos.
"Este método não faz a média dos pontos dos jogos disputados, mas os adiciona ou subtrai de um total de pontos atribuídos a cada equipe, e o peso é dado de acordo com o potencial dos adversários e a importância da partida", explicou a entidade.
Na teoria, quanto mais fraco for o oponente, menor serão os pontos que uma seleção ganhará em caso de vitória. Os amistosos terão uma pontuação ainda mais fraca que as competições oficiais. E os jogos de primeiras fases de torneios terão um peso inferior às etapas finais de competições.
Ainda de acordo com a Fifa, no novo formato, o cálculo não será mais feito pela média anual de pontos, o que permitirá que, no processo de transição entre a classificação atual e a nova, as posições de hoje não sejam afetadas e as seleções não saiam prejudicadas.
Campeã em 2014, a Alemanha é a atual líder do ranking, divulgado há três dias. Em seguida, aparecem Brasil, Bélgica, Portugal, Argentina, Suíça, França, Polônia, Chile e Espanha.
Segundo a entidade, o novo método foi baseado no sistema de pontuação "Elo" e foi elaborado por um grupo de especialistas do mundo dos esportes e outro em estatística, para que "a fórmula seja mais precisa e acabe com os riscos potenciais de manipulação da classificação".
A primeira lista com o novo formato será divulgada depois da Copa do Mundo deste ano. Gianni Infantino, que assumiu o compromisso de mudar o formato do ranking quando se tornou o presidente da Fifa em 2016, mostrou otimismo em relação à nova fórmula. "Esperamos que o novo sistema seja mais justo", salientou.
No mesmo encontro, o Conselho da Fifa anunciou que a votação e o anúncio do país-sede da Copa do Mundo de 2026 será no Congresso de quarta-feira. As duas candidaturas que estão na concorrência são a do Marrocos e a conjunta entre México, Estados Unidos e Canadá.
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