O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado - Gaeco - do Ministério Público estadual do Piauí, investiga denúncia de que o advogado Igor Martins, preso na Operação Déspota no dia 14 de julho e solto no final da tarde da última terça-feira (09) por determinação do ministro do Superior Tribunal de Justiça, estaria diretamente envolvido num esquema de fraudes em licitações e montagem de empresas fantasmas também no Estado do Maranhão.
As denúncias chegaram ao grupo e consta que são altamente consistentes. Os responsáveis pela operação que levou Igor Martins à prisão não comentaram a decisão do ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, que acatou o pedido de “habeas corpus” do acusado.
Levantamentos do Grupo de investigação do Ministério Público do Piauí chegaram a movimentos de Igor Martins na cidade de Afonso Cunha, no Maranhão e envolvem o prefeito José Leane (PMDB), que teria estreitas ligações com o advogado piauiense e seria o responsável pela "montagem" de uma empresa fantasma para prestar serviços à Prefeitura.
Uma das empresas que teria sido criada para fraudar procedimentos licitatórios em Afonso Cunha, seria a TAM. Segundo o blogueiro Raphael Duarte, a firma não existe nos endereços citados.
Os contratos previam que a Construtora Tam teria que realizar três obras: um colégio, uma creche e uma praça. Consta que recebeu pelo menos R$ 1 milhão e não realizou os serviços. O blogueiro foi a dois endereços, um na Rua Oeiras, bairro Vermelha, em Teresina, e outro em Demerval Lobão, recebendo informações de que não funcionava construtora no local. Em Teresina, a casa está alugada para uma família do sul do Estado.
Mano Santos
MTE: 0001419
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