Em ano de eleições é natural que partidos ou grupos
políticos contratem institutos para aferirem como andam a aceitação junto ao
eleitoral. As pesquisas são usadas como ferramenta para elaboração de
estratégias de campanha. A sondagem tem o poder de melhorar a imagem do
político, ou, simplesmente destruí-la, isso depende de como o resultado é
apresentado ao eleitor.
Por outro lado, sabemos todos que pesquisa boa é pesquisa
que traz bons números para o candidato que a contratou. E pensando nisso,
alguns golpistas se aproveitam para “vender pesquisas falsas”.
O golpe funciona da seguinte forma:
Os golpistas criam institutos de fachada. Para isso,
utilizam endereços de estabelecimentos comerciais, lavanderias, residências ou
até funerárias, tudo sem autorização.
O segundo passo é mirar o alvo, ou seja, o político que
pretende aferir sua performance e oferecer o trabalho por um preço abaixo do
mercado. Na maioria das vezes, os escolhidos são os grupos que fazem oposição.
A partir daí, os responsáveis pelos institutos de fachada já chegam com a
sondagem debaixo do braço.
Antes de entregarem os envelopes com a pesquisa tabulada, os
golpistas pedem ao contratante um adiantamento pelo trabalho e assim que a
outra parcela é paga, eles pedem um prazo para registrarem a pesquisa no TSE,
como prevê a Legislação Eleitoral. No entanto, isso nunca acontece e os
falsários literalmente somem do mapa.
Os contratantes ficam á ver navios e com uma pesquisa pra lá
de fantasiosa em mãos, só lhes restam guardar os papeis na gaveta.
Usando esse mesmo modus operandi, alguns institutos de
fachadas já estariam atuando em toda a região Leste Maranhense. Cidades como
Aldeias Altas, Caxias, São João do Sóter e Matões são os alvos principais.
Vale ressaltar que existem dezenas de institutos com
credibilidade e que atuam dentro da legalidade. Restam apenas, os contratantes
não caírem em armadilha de uma minoria que tenta se beneficiar no período eleitoral.
Mano Santos
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