MP inicia investigação sobre possível “Cartel do Gás de Cozinha” em Caxias

As dez distribuidoras de gás de cozinha (GLP) que atuam no município de Caxias, devem responder a processo por uma possível formação de cartel e outras práticas anticompetitivas. De acordo com denúncias encaminhadas ao Ministério Público, essas empresas estariam fixando preços de revenda com valores abusivos, com botijões de 13kg custando em torno de R$ 70, bem acima dos valores praticados em cidades vizinhas (R$ 45 a R$ 49), na zona rural do próprio município de Caxias (R$ 50) e até na capital, São Luís (R$ 44 a R$ 49)

De responsabilidade do promotor André Rocha, titular da 6ª Promotoria de Justiça da cidade. as investigações começaram a partir de uma denúncia formulada por consumidores e encaminhada ao MP que constatou fortes indícios da presença de um cartel em Caxias.

Sonegação Fiscal
Algumas empresas, segundo denúncias de consumidores, se recusam a emitir a nota fiscal no ato da compra para burlar o sistema financeiro e manter a cartelização, fato corriqueiro quando a compra é feita com a entrega em domicílio.

No dia 7 de fevereiro deste ano, o representante do MP decidiu abrir um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para aprofundar o trabalho de coleta de informações sobre o caso.

As revendedoras se posicionaram sobre o assunto, mas, em nada deram sinais de que os preços dos botijões serão reduzidos. “Essa diferença de preços do GLP é natural do próprio setor, porque são diferenças dos custos que cada revenda tem e também porque o mercado é livre, cada revendedor pratica o preço que lhe convém”, disse Frederico Davi, presidente da ABRAGÁS

Mano Santos
MTE:0001419


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